terça-feira, 6 de julho de 2010

Como lidar com o erro do aluno em Matemática

Muito se aprende por tentativas e erros, idas e vindas, por aproxima-ções sucessivas e aperfeiçoamentos. Por isso, os erros cometidos pelo aluno devem ser vistos naturalmente como parte do processo ensino-aprendizagem. Na maioria das vezes, é possível usá-los para promover uma aprendizagem mais significativa. Para isso, é fundamental que o professor analise o tipo de erro cometido pelo aluno. Ao fazer isso, poderá perceber quais foram, de fato, as dificuldades apresentadas e, assim, reorientar sua ação pedagógica com mais eficácia para saná-las.
Por exemplo, são freqüentes os erros na execução do algoritmo da subtração. Ao fazer 135 – 68, o aluno erra porque não colocou os algarismos das unidades, das dezenas, etc. de um número em correspondência aos mesmos algarismos do outro número, ao “armar” o algoritmo, ou porque subtraiu 5 de 8 e 3 de 6, pensando em uma orientação geral que recebeu: “subtraia sempre o menor do maior”, ou porque se equivocou nos cálculos, ou porque na compreendeu as idéias associadas à subtração (tirar e comparar), ou porque se distraiu, etc.
O ato de mostrar ao aluno onde, como e por que ele cometeu o erro o ajuda a superar lacunas de aprendizagem e equívocos de entendimento.
Com o repertório de todos os erros mais freqüentes cometidos pelos alunos, o professor, ao trabalhar aquele assunto, saberá chamar a atenção para os pontos mais críticos e, com isso, diminuir a possibilidade de erro.
É interessante também que os alunos sejam levados a comparar suas respostas, seus acertos e erros com os dos colegas, a explicar como pensaram e a entender como outros colegas resolveram a mesma situação.
DANTE, Luiz Roberto. Tudo é Matemática. São Paulo: Ática, 2004.

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