segunda-feira, 19 de julho de 2010

A Avaliação no ensino da Matemática no momento atual

As mudanças na definição de objetivos para o ensino fundamental, na maneira de conceber a aprendizagem, na interpretação e na abordagem dos conteúdos matemáticos implicam repensar as finalidades da avaliação, sobre o que e como se avalia, num trabalho que inclui uma variedade de situações de aprendizagem, como a resolução de problemas, o uso de recursos tecnológicos, entre outros.
Na perspectiva atual de um currículo de Matemática para o ensino fundamental, novas funções são indicadas para a avaliação, nas quais se destacam uma dimensão social e uma dimensão pedagógica.
Na dimensão social, atribui-se a função de fornecer aos estudantes informações sobre o desenvolvimento das capacidades e competições que são exigidas socialmente, bem como auxiliar os professores a identificar quais objetivos forma atingidos, visando reconhecer a capacidade matemática dos alunos, a fim de que possam inserir-se no mercado de trabalho e participar da vida sociocultural.
Já na dimensão pedagógica, cabe à avaliação fornecer aos professores as informações sobre como está ocorrendo a aprendizagem, isto é, os conhecimentos adquiridos, os raciocínios desenvolvidos, as crenças, os hábitos e valores incorporados e o domínio da certas estratégias.
As formas de avaliação devem contemplar também as explicações, justificativas e argumentações orais, já que elas revelam aspectos do raciocínio que muitas vezes não ficam evidentes nas avaliações escritas.
Na aprendizagem escolar o erro é inevitável e, na maioria das vezes, pode ser interpretado como um caminho para se buscar o acerto. Quando o aluno ainda não sabe como acertar, faz tentativas à sua maneira, construindo uma lógica própria para encontra a solução.
O professor deve estar sempre atento aos objetivos que se quer avançar co todas as atividades propostas aos alunos. Avaliar, antes de mais nada, é reorientar a prática docente sempre que necessário, é oferecer ao professor subsídios concretos de como prosseguir com sua ação educativa.

Porque trabalhar com oficinas?

A Matemática é uma ciência dinâmica, em evolução,e por isso.deve está inserida no contexto geral da educação da criança e do adolescente, pois se trata de um instrumento eficaz para estimular o aluno a pensar, raciocinar, criar e relacionar idéias. Diante disso faz-se necessário mostrar para nossos alunos que a Matemática está presente no mundo real: mundo que conta, mede,desenvolve tecnicas de cálculo com números e com as medidas das grandezas. Dessa forma as oficinas são excelentes recursos em que se desenvolve atividades práticas, significativas e contextualizadas.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Para que serve a Matemática?

- “Para que este sonho se torne realidade”, diz o arquiteto olhando a planta na sua prancheta de trabalho.
- “Para interpretar os dados do computador de bordo e determinar a posição do avião”, observa o piloto.
- “Necessito dela para estabelecer uma relação entre o mundo físico e sua representação gráfica quando faço um mapa”, responde o cartógrafo.
- “Preciso investigar mediante procedimentos matemáticos a situação da empresa e do mercado antes de sugerir algum investimento”, exclama o administrador de empresas.
- “Para interpretar estatisticamente os resultados de testes sobre o comportamento humano, como aprendizado, memória, motivação”, relata o psicólogo.
- “Para planejar a comida do paciente cujo médico prescreveu uma dieta com proteínas e hidrato de carbono na razão 7 : 4”, conclui o nutricionista do hospital.
- “Para observar e acompanhar o registro das atividades do coração do meu paciente”, pensa o médico olhando um eletrocardiograma.
- “Com o auxilio de análises matemáticas posso sugerir modificações que levem harmonia às populações das grandes cidades, como o estudo dos fluxos de trânsitos para prevenir acidentes”, afirma o urbanista.
- “Para planejar as vastas e complexas redes de comunicações modernas”, se orgulha o engenheiro.
- “Para organizar o orçamento doméstico, acompanhar, interpretar e participar ética e conscientemente da política do dia-a-dia”, responde o cidadão comum.
E você? Já parou para pensar nisto alguma vez?


Oscar Guelli

Oficina realizada no Col. Nilde Xavier- Palmeiras/Ba












PLANO DE AULA

COLÉGIO Profª Nilde Maria Monteiro Xavier
DISCIPLINA: Matemática
PROFESSORA: Elenice Maria de Oliveira
SÉRIE: 1ª Série - Nível Médio
DURAÇÃO: 2 h/aula

PLANO DE AULA 2

 Medidas e unidades utilizadas na no dia-a-dia.


I. OBJETIVOS
• Identificar unidades e instrumentos de medidas mais adequados a cada um dos objetos a serem medidos na sala de aula;


II. CONTEÚDOS
1. Figuras planas;
2. Medidas e cálculos de áreas.


III. METODOLOGIA
• Atividade em grupo


IV. PROCEDIMENTOS
1. Levantar os conhecimentos prévios;
2. Apresentar três instrumentos de medidas de comprimento;
3. Formar grupos de +/- 5 componentes a partir dos instrumentos sorteados (obs: os grupos serão formados pelos alunos que ficarem com o mesmo instrumento de medida);
4. Listar no quadro as tarefas a serem executadas e pedir a cada grupo que identifique a sua mediante o instrumento a ser utilizado;
5. Identificadas as tarefas, proceder à execução das mesmas, anotando a seqüência de passos necessários em cada uma delas. Vale salientar que ao final das medições, as respectivas áreas deverão ser calculadas.
a. Medir a base e a altura de:
• Piso da sala de aula;
• Quadra ou pátio;
• Tampo da mesa do professor;
• Porta da sala de aula;
• Tangran;
• Quadro branco;
• Borracha (espessura);
• Livro (espessura);

b. Desenhar a figura geométrica correspondente à área do objeto medido, colocando as medidas coletadas da seguinte forma:


OBJETO FIGURA BASE ALTURA ÁREA
Piso da sala de aula Retângulo
Quadra Retângulo
Porta da sala Retângulo
Tangran Diversas
Quadro Retângulo
Borracha Retângulo
Livro Retângulo

c. Traçar a diagonal e calcular as áreas dos triângulos, assim como da figura geométrica original;
d. Comparar os resultados.



6. Elaborar relatório das atividades executadas, conforme modelo abaixo:

Modelo do relatório:
Escola
Data
Disciplina
Professor
Aluno


Tarefa: medir o comprimento
Objetivo: calcular a área
Material:
Procedimento:
Conclusão:
Obs: não se esquecer de colocar as unidades das medidas.


V. RECURSOS
a. Borracha;
b. Régua graduada;
c. Trena;
d. Fita métrica;
e. Sala de aula;

VI. AVALIAÇÃO
• Participação dos alunos na análise dos resultados obtidos nos experimentos feitos pelos grupos.


VII. REFERÊNCIAS

Dante, Tudo é Matemática. Ed. Ática.

domingo, 11 de julho de 2010

AVALIAÇÃO EM MATEMÁTICA

A mudança no ensino da Matemática deve vir acompanhado por uma mudança de ênfase na maneira de avaliar o aluno.Nessa perspectiva,a avaliação torna-se um instrumento fundamental para fornecer informações sobre como está se realizando o processo ensino-aprendizagem como um todo-tanto para o professor e a equipe escolar conhecerem e analisarem os resultados de seu trabalho como para o aluno verificar seu desempenho-e não simplismente focalizar o aluno, seu desempenho cognitivo e o acúmulo de conteúdos, para classificá-los em "aprovado" ou "reprovado".
Além disso, ela deve ser essencialmente formativa,na medida em que cabe à avaliação subsidiar o trabalho pedagógico, redirecionando o processo ensino-aprendizagem para sanar dificuldades,aperfeiçoando-o constantemente. A avaliação vista como um diagnóstico,contínuo e dinâmico torna-se um instrumento fundamental para repensar e reformular os métodos, os procedimentos e as estratégias de ensino, para que realmente o aluno aprenda.
De acordo com os PCNs "avaliar a aprendizagem, portanto, implica avaliar o ensino oferecido-se, por exemplo, não há a aprendizagem esperada significa que o ensino não cumpriu a sua finalidade: a de fazer aprender."
Dessa forma, avaliação matemática, é avaliar o poder matemático do aluno,ou seja, sua capacidade de usar a informação para raciocinar, pensar criativamente e para formular problemas, resolvê-los e refletir criticamente sobre eles.

Referência:
Parametros Curriculares Nacionais, MEC,1998.
Orientações curriculares,SEMEC;
Andrine,Álvaro. Praticando Matemática. Ed. Brasil,2007.