A matemática e o espírito cooperativo

Os professores acreditam que o espírito cooperativo pode ser desenvolvido nas aulas de matemática e defendem a utilização do trabalho em grupo entendendo-o como um exercício de cidadania pois possibilita a negociação, o estabelecimento de regras, a discussão e a participação. Neste sentido o que é enfatizado é a cooperação não a competição, o processo e não o produto opondo-se ao trabalho em grupo do tipo colcha de retalhos onde cada aluno trabalha separadamente e depois no final se junta tudo para garantir uma determinada nota. Um ensino de matemática voltado ao exercício de uma cidadania ativa precisa necessariamente considerar o homem concreto, situado no espaço e no tempo. Como diz Freire, o homem é um ser de raízes espaço-temporais. A educação portanto deve considerar as condições em que este cidadão vive, ou seja, o lugar exato, o momento, o contexto.